A luz branca é a razão de todas as cores.
Quando a luz branca passa pelo prisma, as cores são decompostas.
O prisma nos revela que a união das luzes coloridas formam a branca, e a branca é resultado de todas elas.
A luz branca é amarela, é azul, é vermelha...
Mas se dissermos que é apenas amarela, ou só azul, ou simplesmente só a vermelha, deixa de ser branca.
O ser humano enxerga tudo através do prisma. Todo o conhecimento humano é decomposto em partes. Tudo está desintegrado para que seja compreendido; e quanto mais partes separadas, isoladas, desagrupadas e esmiuçadas, mais profundamente podemos entender sobre determinado assunto.
Esta forma de coletar dados, analisar e interpretar sobre nós mesmos e o que nos rodeia nos permitiu avançar o conhecimento, reduzir as barreiras impostas entre nossas limitações e o saber. "Prismar" nos permitiu compreender coisas complexas; no entanto, temos um problema quando nós entendemos que parte daquele conhecimento é o todo, e o todo é aquela parte. A parte compõe o todo, mas ela isolada é apenas uma fração, um fragmento. O todo é resultado de todos os fragmentos.
O que é a luz? É partícula ou onda? O que você é?...
A verdade é encontrada com a completude do conhecimento. Se conhecemos em parte, em parte sabemos o que é verdadeiro. Para irmos de encontro com o verdadeiro saber, temos que cruzar as informações, sobrepor todo o nosso saber. É juntar todas as luzes coloridas para ver o branco.
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