A sua mente é livre.
Ela foi criada assim.
Na sua mente, você pode correr, ainda que paraplégico.
Voar, ainda que não tenha asas.
Você pode passear pelo universo sideral, mesmo sem oxigênio.
Pode viver dentro do mar ou habitar sobre as nuvens.
Pintar um belo quadro ainda que não tenha habilidades para desenho.
Pode conceber criaturas.
Você pode criar situações. Imaginar lugares. Inventar personagens.
Não há limite de pensamento.
Não há um fim para imaginação.
Na mente concebemos o infinito e a eternidade.
Na mente tudo é possível, ainda que o mundo material te esbofeteie com duras limitações.
A mente é capaz de compreender o inalcançável, confrontar o inatingível.
Na mente, somos deuses.
Na mente temos alma e coração.
E com tanto poder, criamos tantas correntes. Colocamos diversas amarras...
A limitamos com nossas pretenções de conhecimento.
A reduzimos com os parâmetros do nosso ego.
A alinhamos com nossa vaidade e necessidades corriqueiras.
Descartamos aprendizados, ignoramos experiências.
E é como se pegássemos a coroa de um rei e a usássemos para apoiar uma bandeja.
É como ter um arsenal de ferramentas, mas só soubesse usar a chave de fenda.
Ela serve para as coisas essenciais e corriqueiras, mas ela vai muito além disso.
Sobre todas estas coisas, a mente tem fome e sede de algo que ninguém pode negar: a busca incessante pela Verdade. E se buscardes como quem corre atrás do pão de cada dia e do ouro reluzente, a encontrareis.
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